domingo, 6 de junho de 2010

ambivalências

Levantei-me, peguei na Daisy e pu-la no jardim.
Não consigo gostar desta cadela! Não posso estar ao pé dela porque passa a vida a morder-me... Tenho os braços e as pernas cheias de nódoas negras e arranhões das investidas dela...
Meu querido 'Beethoven'! Que bom era o nosso convívio, cheio de cumplicidades!... Ainda agora estive a ler o que escrevi em 2005 e recordei a maravilha que foi a tua descoberta da queda das folhas vermelhas das árvores do parque... As folhas caiam no chão e amorteciam os nossos passos e enchiam de encantamento aquele passeio matinal...

Porque é que o passado tem de ser sempre melhor que o presente?

sábado, 5 de junho de 2010

o sentido da(s) história(s)

Eles falam da crise... e do futebol...
Para entender esta história fui ler a ?

o sentido da(s) história(s)

Eles falam da crise... e do futebol...
Para entender esta história fui ler a 'História de Portugal' do José Hermano Saraiva com a esperança que ela me mostrasse um sentido para tudo isto que eu não percebo, que me fizesse vislumbrar uma luz ao fundo do túnel. Mas não, nada disso.
As crises têm-se sucedido ao longo da história. Foi assim desde D. Afonso Henriques - em 1383, em 1540, em 1820 e por aí fora.
Sempre os pequenos a pagarem o que os grandes delapidavam levianamente... Sempre a maioria a desenrascar-se como podia, para que uma minoria pudesse manter o statu quo...
Grande lição de história!
Compreendo agora as palavras do 'Leopardo', que sendo um dos grandes, afirmava nostalgicamente: ' é preciso que tudo mude para que tudo fique na mesma...'


sexta-feira, 28 de maio de 2010

prazeres

Um bolinho de amendoa e ovos moles depois do jantar...
é bom...!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tédio

« Grandes são os desertos, minha alma

e tudo é deserto...»


Quando me rebolo no tédio de um certo dia a uma certa hora, é esta a frase que me surge dentro da cabeça...
Que farta estou de mim!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Momentos ao amanhecer

Gosto de ver o amanhecer. As luzes da rua ainda estão acesas, os pássaros ainda dormem, os gatos e os cães finalmente calaram-se... há uma forma especial de silêncio...
Daqui a nada o dia recomeça, as pessoas apressam-se nas lides do quotidiano e então é a minha vez de dormir.
Nas manhãs há uma forma especial de lucidez. As coisas obscuras tornam-se nitidas, os fios condutores das 'razões' ficam visíveis, o mundo adquire um sentido...
Há também uma certa forma de beleza no ar.

Pronto, agora que já disse isto tudo,posso aguardar calmamente o dia de trabalho.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O silêncio

Com o tempo, a gente aprende a calar-se.
Hoje quando me levantei todo o meu corpo doía.
As mãos, de manhã, não funcionam: tive que abrir a porta do quarto com a ajuda das duas... As costas doíam-me... os ombros, as pernas...
Assim, ao pequeno almoço, tomei um daqueles comprimidos fortes para as dores e quando o meu filho se levantou já eu podia sorrir e apresentar um ar funcional.

Como é que tudo pode fazer parte da minha vida?