quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

hoje o vento

Hoje o vento deixou em paz os ramos das árvores já quase sem folhas. Talvez fosse bom ir até ao mar e ver como as vagas descansam da agitação dos últimos dias...
Eu sei, eu sei que devia estar longe, que devia percorrer caminhos que me foram apontados insistentemente, continuar a luta...
Em vez disso, sento-me no sofá, desconfortavel no corpo e na alma, e olho para as varandas vazias das casas em frente...
Vem-me à cabeça um pensamento que escrevi na parede: ' o adiamento é a forma mais mortal (e mortífera) da negação'.
Assim se traça um destino... assim se vive uma vida...