quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Noite de 12 de Dezembro

Hoje a noite está bem estrelada e fria também

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

As longínquas tardes de Lisboa

Nos filmes policiais os bons apanham sempre os maus que são invariavelmente castigados.
Que simplicidade de vida!
Na minha não tem sido assim. Há maus que escapam sempre, faça eu o que fizer... (também não sou polícia...)
Tenho vivido sempre mais ou menos atormentada, sempre culpada de não fazer tudo o que me puseram no programa.
Aqui atingi a calma plena. Ninguém me atormenta, ninguém me diz o que fazer. Redescubro a liberdade. Voltei ao meu passado longínquo sem culpas.
Que maravilhosa sensação!
Depois do almoço, meti-me no carro e fui visitar a minha amiga F. e fomos lanchar depois de pequeno passeio, nós e o neto dela. O tempo estava fresco, mas eu nem sequer precisei de levar o casaco vestido. Ela levou-me a uma pastelaria onde, de facto, se estava muito bem. Lembrei-me daquelas pastelarias que nós descobríamos em Lisboa , onde nos invadia uma leve sensação de solidão e era ali que a gente escrevia aquelas folhas soltas das nossas sensações que depois oferecíamos uma à outra.
Que bem que me sabiam essas tardes cheias de nada e de tudo!

É assim que reaprendo a viver...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A noite e o nevoeiro

Levantei-me com uma energia a nível médio. Nada do que foi ontem...
......
mas o melhor de tudo foi este bocadinho de noite que pude captar quando saí com o Beethoven - o frio a dar-me na cara enquanto avançava pelo nevoeiro fora, como se estivesse metida num algodão fofinho...
nada como este breve nevoeiro que permite vislumbrar as coisas apenas vagamente, para me fazer sentir bem na minha solidão.


Bolas! quando sinto o que sinto parece que a escrita me vai sair fluentemente...mas não.
Escrever é sempre difícil.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

andanças

Os dias arrastam-se com uma lentidão aflitiva... aqui estou eu dentro desta casa, que, não sei porquê, imagino debaixo de terra. É uma casa sombria e fria e parece que nada a aquece.
Nesta terra as pessoas andam pelas valetas. Não há passeios, como se ninguém passeasse. Por isso as pessoas andam pelas valetas. Hoje choveu e as valetas estão cheias de água e lama e nós temos então que caminhar pelo traço branco da berma da estrada e os carros passam apressados e molhando tudo.
Sou uma pessoa pobre, sempre sem dinheiro para nada, e este facto está a tomar conta da minha vida...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Os dias difíceis...

O que me chateia são estes períodos de «ressaca» dos meus humores depressivos, em que tudo parece metido numa bolinha de cristal, estando eu do lado de fora...

Se ao menos tivesse uma boa razão!...

Longe dos amigos, longe das coisas que fazem todo o sentido para mim...

Estou em Aveiro, que é uma cidade porreira mas na qual eu me sinto como um peixe fora de água.

Eu lá vou encontrando os caminhos disto e daquilo... mas é sempre uma dificuldade...

È bom ...e não é.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A morte do João, a independência do Bruno e a existência do Beethoven, prendem-me estranhamente à casa...

Começo a estar farta, confesso.

domingo, 20 de maio de 2007

Prazeres

Ontem a minha casa cheirou a morangos. Gosto de fazer os doces de frutas aqui em casa, para não ter que comer os conservantes e outros produtos esquisitos que põem nas coisas para durarem anos...Já comi, evidentemente, muita coisa dessa; mas agora que estou reformada, posso dar-me ao luxo de comer coisas boas...e além disso gosto de as fazer.
Sabe bem estar em casa!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Abri o computador quase sem querer e agora vou escrever anything. Tenho que me agarrar ao trabalho, mesmo que seja o tricôt. Se não trabalho fumo mais, fico chateada, e a vida perde todo o sentido.
Tenho tido uns sonhos inquietantes e fico todo o dia com este mau estar inexplicável.
PORQUÊ??? Que raiva!

sexta-feira, 6 de abril de 2007

MANINHA, maninha, maninha, maninha maninha, maninha, maninha, maninha maninha maninha, maninha, maninha maninha, maninha, maninha, maninha, maninha, maninha, maninha, maninha, maninha, maninha, maninha..............................
MANINHA, MANINHA, MANINHA, MANINHA, MANINHA, MANINHA,MANINHA, MANINHA, MANINHA, MANINHA...................................

sábado, 3 de março de 2007

O pior de tudo são os suicidas. Esses não nos deixam esquecer a sua cara, as suas expressões de sofrimento...
Quando o António disse: 'adeus' em vez de 'até amanhã' porque não pensei que nunca mais o veria? Aquele adeus era o sinal a que eu não liguei nada e no dia seguinte era demasiado tarde...